Nem toda conversa com IA precisa ser livre ou engessada.
O valor está em saber alternar — e deixar a forma nascer do diálogo.

Quando comecei a usar a IA como colega de trabalho, descobri três jeitos de conversar — e que cada um muda o resultado: o Fluído, o Framework e o Híbrido.

Na prática, o Fluído é o espaço da descoberta: falo em voz alta, testo hipóteses, mudo de ideia no caminho.
O Framework é o espaço da execução: papel definido, critérios claros, formato de saída fechado.
O Híbrido é o espaço da criação: a fluidez ganha direção e a ideia começa a se tornar forma.

Nesta edição, você vai ver isso acontecendo em tempo real, com prints reais do ChatGPT. Primeiro o Fluído, depois o momento da virada para o Híbrido (quando a estrutura emerge). O Framework trarei em outra edição.

O início de tudo: intuição, contexto real e uma pergunta viva.

O modo Fluído é onde tudo começa.
É ali que as perguntas ganham coragem, as hipóteses aparecem e as ideias deixam de ser teoria.

O segredo é não tentar controlar — é confiar no diálogo.
Porque quando há verdade, a IA responde com profundidade.
E é isso que transforma uma conversa em criação.

A conversa se aprofunda. As ideias começam a se organizar por si mesmas.

No modo Fluído, a mente busca sentido antes de buscar forma.
As categorias surgem quase sem intenção — não são planejadas, são percepções emergentes.

Foi nesse ponto que a conversa começou a se organizar sozinha.
Sem pedir estrutura, ela apareceu.
E esse é o primeiro sinal de que algo vivo está se tornando método.

O próximo passo?
O instante em que a fluidez convida o raciocínio a assumir direção.
O modo Híbrido começa a nascer.

Aqui eu começo a ter clareza do que quero criar.

Ali estava o momento da virada para o modo Híbrido.
O direcionamento começou a ter forma — com indicações mais concretas de onde eu queria chegar.

Não como um plano imposto, mas como algo descoberto dentro da conversa.
Esse é o ponto de ouro do Híbrido — a estrutura nasce da própria iteração.

A IA ajuda a criar a estrutura.

A resposta seguiu o mesmo caminho: viva, orgânica, coerente.
Assim surgia a base do Método Chaverim — simples, visual, humano.

O diálogo com a IA revelou algo profundo:
a estrutura não foi criada sobre a conversa,
ela foi descoberta dentro dela.

A IA ajuda a organizar as ideias.

A IA ajuda a gerar clareza conceitual.

A IA ajuda a comunicar com precisão.

O pensamento híbrido está em pleno funcionamento.
O diálogo entre emoção e razão se equilibra.

A fluidez se transforma em arquitetura.

Esse é o ponto onde pensar com IA se torna co-criar com IA.

Transparência

O método foi apresentado ao conselho do Chaverim nesta semana.
Ainda não está implementado — está em fase de desenvolvimento/aprovação.

Eu não estou usando a IA para escrever por mim.
Eu estou usando a IA para pensar melhor comigo e acelerar absurdamente o processo de criação.

Até semana que vem,
Lilo

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